domingo, 27 de setembro de 2009

Flores, dores a vida em dois sabores


Quem me dera acertar sempre no alvo,
mas mesmo assim não estaria a salvo,
a pequenez do ser humano,
da seriedade ao profano.

de um lado do alvo a regalia da mesa,
e do outro, o mesmo sequenciado cardapio sem sobremesa.

As coisas se repetem tanto de um lado
como de outro, em momentos cadenciados;
Uns sob as luzes dos candelabros, outros
presos aos cadeados.

A hegemonia dos distintivos condecorados,
a agonia dos sofrimentos decorados.

Flores, dores... a vida em dois sabores

Rommir Fontoura
Publicado no Recanto das Letras em 08/07/2009

2 comentários:

  1. Tenho um poema que fala também em dores, flores e cores. Adoro esse teu cantinho aqui.Passa lá no meu pra pegar um selo de presente.Beijinhos

    ResponderExcluir
  2. Miguxa, saudades! Em qual, no meu predileto? rs
    bjs

    ResponderExcluir