domingo, 9 de outubro de 2011

CHE GUEVARA

João Sereno o meu pequeno guerrilheiro

O látego do carrasco
Deixou a mostra as veias abertas
De uma América sem líderes,
Cheia de ditadores patéticos
E de déspotas obtusos,
Promíscuos em suas salas de mármore.


Há os que iludem com discursos
E os que mentem sem palavras –
Apoderam-se de mecanismos de tortura
Para espalhar o pânico e o terror.


A América se ergue com a sua mão direita
Que, ensangüentada, deixa-se extinguir,
Cambaleante cai sobre a perna esquerda,
Em repetidos golpes...


O guerrilheiro está morto!
Seu idealismo se tornou sonho,
O sonho transcreveu sua lenda,
A lenda transformou-se em eternidade.


A América de Guevara se perpetua,
Em sua eterna busca
Pelos verdadeiros líderes,
Por sua total e plena liberdade

Do livro (O Anjo e a Tempestade), de Agamenon Troyan
(Editora Nelpa) www.nelpa.com.br ( editorial@nelpa.com.br )

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