sexta-feira, 5 de março de 2010

Silenciosamente...


Caia um profundo silêncio na nossa velha floresta

“Corra e eu te pego” tu me disseste primeiro

E quando crepitava a chuva nas folhas caídas

Quanto calafrio dentro da alma

Amargo vinho amarelo, lua pálida

Partem os soldados – partias tu também

E tinhas dentro dos olhos uma escura turvidez

um escuro... como se caísse a noite

Qual ferida vermelha que não fecha

A pequena capela perto da fonte

E um silêncio lívido na nossa velha floresta

Como te esquecer, aquele a quem a terra levou

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