Aqui vão, Janinha, dois poemas dessa fase....
a gruta, o grito
a gota d'agua
a máfia, a magoa
a marra
o tiro, o urro
o murro, o ferro
a mira, a serra, o barro
a farra, a barra, a surra
a gota e a porra
o berro e o cigarro
o trago, o verbo
a sombra, o afago
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sofro quando fico
nesse aperto
apertado
apertando
nessa solidão
de nunca mais
entre névoas
e sombras
distante do mundo
ilhado no fundo
pichado no muro
mijado e fedido
com medo de tudo
Dedé
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