segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Cuba, hasta siempre


Para minha orientanda Juliana, uma chica perdidamente enamorada por um guapo cubano.



Como el pan en la mesa
así, con sencillez,
debe star lo que amamos.’
( Pablo Neruda)


O avião sobrevoa Cuba,
esse broche em forma de jacaré,
tão solitariamente cravado no mar.
Parece pão na mesa vazia,
Única flor num campo de concentração capitalista.
De Guantánamo a Passacaballos
mango e tabaco invadem o ar
o rum e o Malecón fazem a magia
das generosas tardes cubanas.
Na ola que nos invade,
Com os versos de Carilda Labra,
tantos dedos de prosa cvom Cortazar,
a descoberta de Carpentier,
a simplicidade cubana comove
remove o ranço impertinente que teceu a trama um dia.

Meu fiel canto goitacá
Vaga nas ruas de Havana Velha
E entre um mojito e outro
Descubro o que me pertence nesta Ilha.

É fi(d) el a alma desta gente,
É claro o olhar,
Limpo o sorriso,
Séria a discussão.
Belo e sensual o movimento do corpo na salsa,
no merengue, na rumba caliente
que invade ruas e cabarés.

Às vezes, à tarde, tenho banzo de Havana.
Olho fotos, junto papéis, uma receita de mojito num guardanapo,
Roberto cantando apaixonado – para tí, chica.
Lembro conversas, cheiros, olhares, promessas...
Na emoção da saudade,
Repito de mim para mim,
_Hasta siempre, Cuba.

Edinalda Maria




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2 comentários:

  1. Muito obrigada, outra vez!
    Há algumas gralhas ( digitei coisa errada), mas para não fazer feiúra, envio p seu email, ok? Tb não saco nada de postagem; nem sei de dá para corrigir...
    beijos agradecidos da
    Maria Maria

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  2. Ihhhh, menina, esqueci de lhe falar dessa foto linda. Não tinha nenhuma neste ângulo, 'pero tengo ahora'. Sei que não foi a melhor lembrança para 7 de setembro, mas... fazer o quê, né?
    Voltarei em breve à Ilha, pela 5ª vez. Trarei para vc um recuerdo de lá, sim?
    besitos,
    Maria Maria

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